Aquesta investigació te com principi temàtic mirar els camins de professors en classes de formació continua amb l'us de les TIC, específicament aquest cas, el camí que professors fan dins els mateixos per poder iniciar una significació del Second Life
Com la investigadora busca el camí d'aquests professors, l'inici metodològic traçat és reconèixer dins el camí de la investigadora el que és la llengua catalana, el que és ser català, les diferencies existents dins l'àmbit del país, entendre el que es i com es fa la formació dels professors catalans, les escoles, quines son les propostes metodològiques actuals.
Com també, per la necessitat de recerca que esta ficada teòricament per els principis de Paulo Freire ( 19973, 1978, 2004,2005) amb la autonomia del aprenent ( professor i alumnat), Vygostky ( 1998, 1987) i la mediació de l`aprenentge i els tres nivells de la aprenentge necessaris per construir un procés educatiu dins un currículum no prescriptiu de Goodson ( 1993, 1995, 2005, 2007).
La investigadora entén que el camí inicia en ella mateixa, entenen el seu procés podrà descriure el procés dels actors que compartir-la'n en ella els seus camis busca`m una metodologia caible per l'ús de un metaverso em 3D.
Doncs aquí inicio jo
sábado, 27 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Alguns comentários
Faz dias que nada escrevo aqui, mas por causa nobre.
Tenho feito minhas incursões na pesquisa que venho desenvolvendo na Catalunya, junto aos alunos da Espiral.
Por este motivo, iniciarei a escrever em catalão.
Portanto, algumas postagens que eu acreditar poder contribuir com colegas brasileiros interessados neste pesquisa no Metaverso serão aqui colocadas em sistema bilingue ( Catalão-Português).
Esta decisão é tomada pelo simples fato de acreditar que a ciência não tem ego, como no Brasil estamos acostumados a vivenciar, para nós pesquisadores é importante pertencermos a alguma Instituição que nos permita deixar fazer a única coisa para a qual vivemos, abandonamos nossos filhos, amigos, nossas vidas na comprovação de nossas hipóteses que via de regra não nos beneficiam, mas à sociedade em geral.
Quando um pesquisador, em seu país de origem, é olvidado pois custará a Instituição algo que ela deixará de lucrar, independente que este algo acarrete atraso ao país, aos seus próprios alunos, devemos acolher àqueles que nos acolhem e entendem que apenas estamos desejosos de respostas às nossas questões, e sabem que nossas respostas poderão ajudá-los a se desenvolverem mais.
Por isto a minha opção será, por mais que me seja difícil tentar escrever corretamente uma língua que me é distante geograficamente, mas é a língua do país que me acolhe como alguém digno e me dá pertencimento, recolha, diálogo e a possibilidade de pesquisar.
Celebro assim a recolha, o diálogo a dignidade que tenho encontrado usando apenas os meios digitais, sem jamais ter quebrado as fronteiras territoriais destes seres humanos que, sem precisar comprovar paternidade, currículo entre outras coisas me permitem hoje fazer esta pesquisa ao lado deles, aprendendo todos os dias.
Agradeço ao 49 professores-alunos desta aventura e aos dois professores destes 49 alunos. À coordenação desta escola de formação contininua de professores.
Aqui portanto inicio uma nova navegação nestas páginas
Tenho feito minhas incursões na pesquisa que venho desenvolvendo na Catalunya, junto aos alunos da Espiral.
Por este motivo, iniciarei a escrever em catalão.
Portanto, algumas postagens que eu acreditar poder contribuir com colegas brasileiros interessados neste pesquisa no Metaverso serão aqui colocadas em sistema bilingue ( Catalão-Português).
Esta decisão é tomada pelo simples fato de acreditar que a ciência não tem ego, como no Brasil estamos acostumados a vivenciar, para nós pesquisadores é importante pertencermos a alguma Instituição que nos permita deixar fazer a única coisa para a qual vivemos, abandonamos nossos filhos, amigos, nossas vidas na comprovação de nossas hipóteses que via de regra não nos beneficiam, mas à sociedade em geral.
Quando um pesquisador, em seu país de origem, é olvidado pois custará a Instituição algo que ela deixará de lucrar, independente que este algo acarrete atraso ao país, aos seus próprios alunos, devemos acolher àqueles que nos acolhem e entendem que apenas estamos desejosos de respostas às nossas questões, e sabem que nossas respostas poderão ajudá-los a se desenvolverem mais.
Por isto a minha opção será, por mais que me seja difícil tentar escrever corretamente uma língua que me é distante geograficamente, mas é a língua do país que me acolhe como alguém digno e me dá pertencimento, recolha, diálogo e a possibilidade de pesquisar.
Celebro assim a recolha, o diálogo a dignidade que tenho encontrado usando apenas os meios digitais, sem jamais ter quebrado as fronteiras territoriais destes seres humanos que, sem precisar comprovar paternidade, currículo entre outras coisas me permitem hoje fazer esta pesquisa ao lado deles, aprendendo todos os dias.
Agradeço ao 49 professores-alunos desta aventura e aos dois professores destes 49 alunos. À coordenação desta escola de formação contininua de professores.
Aqui portanto inicio uma nova navegação nestas páginas
domingo, 9 de setembro de 2007
Incorporação do SL na Universidade (1a. parte em construção)
Partindo do pressuposto que Educação é comunicação ( SEVERINO, 1998)* e que ensinar é a organização constante de situações que propiciem a aprendizagem. O professor, com seu papel redefinido, deve entender que o vocábulo 'ensinar' é "mais do que ensinar, trata-se de fazer apreeender[...]" de forma que este professor concentre-se "na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem"(PERRENOUD, 200, p. 139)**, com o sentido de aprender.
O professor torna-se, portanto, o desafiador e mediador de um processo que não é natural, nem a ele professor, nem ao aluno que se formou nos padrões da transmissão da informação fragmentada, dentro do paradigma newtoniano-cartesiano, que ainda vivemos, na maioria das Instituições de ensino brasileiras, fechadas nos calabouços dos séculos XII até a Sociedade de produção de massa influenciada pela Revolução Industrial.
Para incorporar as TIC na educação é necessário ter a coragem de ousar, articular saberes, inter-relacionar-se, entender e (re)construir a concepção da aprendizagem nas necessidades dos objetivos traçados para a sua aula, diagnosticar e avaliar todos os passos de sua construção para a reconstrução. O professor atual deve entender-se e saber-se para o mundo contemporâneo em que seu fazer aula, não é mais solitário "bico" que garante um status curricular, mas sim, o status do que se deverá entender como conhecimento a ser produzido para a sociedade.
A educação, portanto, torna-se um sistema aberto que se determina pela participação, atualmente pela descentralização de forma flexível, que continuará a ter regras de controle, porém discutíveis e dialogadas por aqueles que dela fazem parte (professores, alunos, coordenadores, direções, sociedade) e deste diálogo, como nos lembra Morães ( 1997, p. 68)*** se desempenhará a ação "da tomada de decisões por grupos interdisciplinares".
Sob a ótica da colaboração e da interação, entendida como troca entre sujeitos que criam e possibilitam co-autoria e autoria, o professor fará a associação das tecnologias e ferramentas aplicáveis à educação aos reconhecidos métodos significativos dos conceitos de aprendizagem, desenvolvendo aos educandos as possibilidades da habilitação técnica do domínio da própria tecnologia e a ele, enquanto professor o domínio enquanto sua prática pedagógica que o façam refletir em sua própria prática para transformá-la, com a intenção de explorar a própria tecnologia assim como sua aprendizagem e a conexão do construir conhecimentos.
Se a aprendizagem é, como sabemos, um processo existente para a construção de conhecimento de nossos alunos, que deve transformá-lo no próprio autor de seu conhecimento que se inicia na experiência coletiva para a individual, ao professor contemporâneo competi conhecer e criar situações em ambientes que estimulem a comunicação, a participação, a atuação, a interação, o diálogo da descoberta para a autonomia, o confrontar idéias em um grupo para propiciar a autoria, tanto do professor quanto de seus alunos.
Neste sentindo e usando as possibilidades existentes no SL, encontrei uma experiência anunciada no Estado de São Paulo
que poderia ser investigada em sua criação e transformação da prática pedagógica na educação superior, assim como no processo de autonomia e construção do conhecimento colaborativo coletivo para o conhecimento individual.
lembrando que para alcançarmos o diálogo , a criticidade e a consciência freiriana competi aos educadores empreenderem projetos que contemplem uma relação dialógica, na qual, ao ensinar, os professores aprendam; e os educandos ao aprenderem possam ensinar (Freire, 1997)****
Vale a pena dar uma olhada em:
Filmes: Love Story (EUA, 2007, 2 min.), de Patrícia Claro
No You-tube, versão em português:
Uma Estória de Amor (EUA, 2007, 4 min.), de Patrícia Claro
MACHININA
A interdisciplinariedade, as potencialidades e possibilidades, o processo de aprendizagem colaborativa, interativa, significativa na construção do conhecimento coletivo e individual só dependem agora da coragem dos professores que atualmente estejam empregados nas Instituições de Ensino Superior.
Esta historinha continua.... depois que eu ler o que o Lucas Pretti do Estadão está vendo no SL
Referências
* SEVERINO, A. J. A Universidade, a pós-modernidade e a produção do conhecimento. Curitiba: Universidade Tuiuti , 1998 ( texto mimeo).
** PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
*** MORAES, M.C. O Paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.
**** FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
Não cito literalmente mas minhas idéias sempre se embasam em Paulo Freire e Boaventura Santos.
&: Por mais que esta avatara que aqui vos fale, aparentemente não exista, ela existe, é pesquisadora de ambientes virtuais de aprendizagem, da construção do conhecimento mediado pelas TIC e adepta do Open Access, qualquer comentário é sempre bem vindo, assim como caso tenha de citar para algo, é só escrever, ok. Dialoguemos sempre!
beijabraços
Debby Greggan que é igualzinha a mim na RL e na SL
O professor torna-se, portanto, o desafiador e mediador de um processo que não é natural, nem a ele professor, nem ao aluno que se formou nos padrões da transmissão da informação fragmentada, dentro do paradigma newtoniano-cartesiano, que ainda vivemos, na maioria das Instituições de ensino brasileiras, fechadas nos calabouços dos séculos XII até a Sociedade de produção de massa influenciada pela Revolução Industrial.
Para incorporar as TIC na educação é necessário ter a coragem de ousar, articular saberes, inter-relacionar-se, entender e (re)construir a concepção da aprendizagem nas necessidades dos objetivos traçados para a sua aula, diagnosticar e avaliar todos os passos de sua construção para a reconstrução. O professor atual deve entender-se e saber-se para o mundo contemporâneo em que seu fazer aula, não é mais solitário "bico" que garante um status curricular, mas sim, o status do que se deverá entender como conhecimento a ser produzido para a sociedade.
A educação, portanto, torna-se um sistema aberto que se determina pela participação, atualmente pela descentralização de forma flexível, que continuará a ter regras de controle, porém discutíveis e dialogadas por aqueles que dela fazem parte (professores, alunos, coordenadores, direções, sociedade) e deste diálogo, como nos lembra Morães ( 1997, p. 68)*** se desempenhará a ação "da tomada de decisões por grupos interdisciplinares".
Sob a ótica da colaboração e da interação, entendida como troca entre sujeitos que criam e possibilitam co-autoria e autoria, o professor fará a associação das tecnologias e ferramentas aplicáveis à educação aos reconhecidos métodos significativos dos conceitos de aprendizagem, desenvolvendo aos educandos as possibilidades da habilitação técnica do domínio da própria tecnologia e a ele, enquanto professor o domínio enquanto sua prática pedagógica que o façam refletir em sua própria prática para transformá-la, com a intenção de explorar a própria tecnologia assim como sua aprendizagem e a conexão do construir conhecimentos.
Se a aprendizagem é, como sabemos, um processo existente para a construção de conhecimento de nossos alunos, que deve transformá-lo no próprio autor de seu conhecimento que se inicia na experiência coletiva para a individual, ao professor contemporâneo competi conhecer e criar situações em ambientes que estimulem a comunicação, a participação, a atuação, a interação, o diálogo da descoberta para a autonomia, o confrontar idéias em um grupo para propiciar a autoria, tanto do professor quanto de seus alunos.
Neste sentindo e usando as possibilidades existentes no SL, encontrei uma experiência anunciada no Estado de São Paulo
que poderia ser investigada em sua criação e transformação da prática pedagógica na educação superior, assim como no processo de autonomia e construção do conhecimento colaborativo coletivo para o conhecimento individual.
lembrando que para alcançarmos o diálogo , a criticidade e a consciência freiriana competi aos educadores empreenderem projetos que contemplem uma relação dialógica, na qual, ao ensinar, os professores aprendam; e os educandos ao aprenderem possam ensinar (Freire, 1997)****
Vale a pena dar uma olhada em:
Filmes: Love Story (EUA, 2007, 2 min.), de Patrícia Claro
No You-tube, versão em português:
Uma Estória de Amor (EUA, 2007, 4 min.), de Patrícia Claro
MACHININA
A interdisciplinariedade, as potencialidades e possibilidades, o processo de aprendizagem colaborativa, interativa, significativa na construção do conhecimento coletivo e individual só dependem agora da coragem dos professores que atualmente estejam empregados nas Instituições de Ensino Superior.
Esta historinha continua.... depois que eu ler o que o Lucas Pretti do Estadão está vendo no SL
Referências
* SEVERINO, A. J. A Universidade, a pós-modernidade e a produção do conhecimento. Curitiba: Universidade Tuiuti , 1998 ( texto mimeo).
** PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
*** MORAES, M.C. O Paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.
**** FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
Não cito literalmente mas minhas idéias sempre se embasam em Paulo Freire e Boaventura Santos.
&: Por mais que esta avatara que aqui vos fale, aparentemente não exista, ela existe, é pesquisadora de ambientes virtuais de aprendizagem, da construção do conhecimento mediado pelas TIC e adepta do Open Access, qualquer comentário é sempre bem vindo, assim como caso tenha de citar para algo, é só escrever, ok. Dialoguemos sempre!
beijabraços
Debby Greggan que é igualzinha a mim na RL e na SL
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Ah Francesc
Tot això sols per dir-t'he que m´he apuntat a alguns grups catalans dins el Sl, alguns de recerca i un de la Comunitat català que no hen recordo pas el non:-( , sorry. I saps de una cosa, fa dies que m'he apuntat a una comunitat de Van Gogh, sí! No cal pas que hen miris així des del cel:-). Assumeixo!
Així com assumeixo meva tropicatalatinitat i com selvatgí ficaré !foc! a totes les tribus que no en volgueren : D. Dia 11 és la Diada! A veure si puc entrar, ok.
Saps que sí jo truques a la Fany possiblement podria demanar el telefono del Alex i veure si fen alguna cosa amb les teves dins el SL, existeixen tantes land catalanes! Qui sap, oi?:-)
tres petons i fes bondat - bona nit!
Així com assumeixo meva tropicatalatinitat i com selvatgí ficaré !foc! a totes les tribus que no en volgueren : D. Dia 11 és la Diada! A veure si puc entrar, ok.
Saps que sí jo truques a la Fany possiblement podria demanar el telefono del Alex i veure si fen alguna cosa amb les teves dins el SL, existeixen tantes land catalanes! Qui sap, oi?:-)
tres petons i fes bondat - bona nit!
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Francesc Domingos Segura
Hoje sonhei com Francesc. Ele me dizia para eu limpar minha escrivaninha... Até agora não o tirei de minha cabeça, a imagem do sorriso doce me persegue desde a madrugada.
Talvez porque durante toda uma parte de minha vida em formação, ele tenha sido uma figura central de meus sonhos, de minha organização sem ordem, e muito de minha inspiração.
Entrar em sua casa repleta de árvores, quadros insistentes a me observarem desde as parades... saber que poderia encontrar-me com Alex (meu primeiro grande amor platônico) e que ele seria sempre o responsável pela minha entrada no ateliê de Francesc, esperando de mim algo que jamais fui capaz de fazer, deu-me hoje a sensação de potência ante minha vida.
Quando na escola, a diretora entrou na sala para me avisar de sua partida, não me lembro de ninguém ter me pedido para ser forte, eu fui. Não chorei e não desejei vê-lo em despedida. Você era tão grande, tão pleno e doador de sua arte que naquele momento eu não poderia chorar, não poderia ser egoísta e vê-lo dormindo dentro de uma caixa que brilhava.
A única recordação que tenho viva em minha alma daquele dia, é que olhei para Alex , no cemitério, com a certeza de que seria a última vez que veria meu grande amor e que jamais teria a chance de sentir seus lábios, seus braços, suas mãos, sua alma a me conhecer. Eu era muito jovem e não sabia ainda arriscar-me, pincelar-me a mim mesma pelas cores da vida. Perdoa-me, Alex.
Ao acordar hoje pela manhã, procurei a pasta que Rita me deu com notícias de jornais, uma carta e três fotos de você com Alex...Não encontrei, não sei onde poderá estar.
Compulsivamente, arrumei meu home ofice, tirei meticulosamente a poeira que se acumulava, organizei as gavetas do lado direito, abri todas as janelas e chorei tudo o que estes anos não chorei por mim.
Esperei tanto que você me pegasse no colo, fizesse carinho em meu longo cabelo preto e liso, que dissesse que o usaria para fazer seus pincéis...lembra? Eu deixava de dormir às noites acreditando que alguém poderia entrar e cortá-los para serem o instrumento que as cores de sua imaginação traçariam ao mundo!
Estou longe, tão longe hoje do MASP, da Capela da PUCSP para olhá-lo e dizer que me faz tanta falta, que todas as palavras, gestos, olhares que você me deu um dia são uma parte de mim, que não convivemos tanto quando deveríamos, mas que o amor de pais e filhos, de irmãos, de amigos é aquilo que podemos ser, é aquilo que seremos por todo nossa vida.
Hoje faz anos que você se foi, hoje faz anos que lembrei meu primeiro amor, hoje senti saudades de tudo que não vivi, mas posso mostrar para você todas as cores que o branco tem porque eu pintei e descobrirei outras nuances ainda para mim mesma, com a mesma alegria que você me deu um dia.
Talvez porque durante toda uma parte de minha vida em formação, ele tenha sido uma figura central de meus sonhos, de minha organização sem ordem, e muito de minha inspiração.
Entrar em sua casa repleta de árvores, quadros insistentes a me observarem desde as parades... saber que poderia encontrar-me com Alex (meu primeiro grande amor platônico) e que ele seria sempre o responsável pela minha entrada no ateliê de Francesc, esperando de mim algo que jamais fui capaz de fazer, deu-me hoje a sensação de potência ante minha vida.
Quando na escola, a diretora entrou na sala para me avisar de sua partida, não me lembro de ninguém ter me pedido para ser forte, eu fui. Não chorei e não desejei vê-lo em despedida. Você era tão grande, tão pleno e doador de sua arte que naquele momento eu não poderia chorar, não poderia ser egoísta e vê-lo dormindo dentro de uma caixa que brilhava.
A única recordação que tenho viva em minha alma daquele dia, é que olhei para Alex , no cemitério, com a certeza de que seria a última vez que veria meu grande amor e que jamais teria a chance de sentir seus lábios, seus braços, suas mãos, sua alma a me conhecer. Eu era muito jovem e não sabia ainda arriscar-me, pincelar-me a mim mesma pelas cores da vida. Perdoa-me, Alex.
Ao acordar hoje pela manhã, procurei a pasta que Rita me deu com notícias de jornais, uma carta e três fotos de você com Alex...Não encontrei, não sei onde poderá estar.
Compulsivamente, arrumei meu home ofice, tirei meticulosamente a poeira que se acumulava, organizei as gavetas do lado direito, abri todas as janelas e chorei tudo o que estes anos não chorei por mim.
Esperei tanto que você me pegasse no colo, fizesse carinho em meu longo cabelo preto e liso, que dissesse que o usaria para fazer seus pincéis...lembra? Eu deixava de dormir às noites acreditando que alguém poderia entrar e cortá-los para serem o instrumento que as cores de sua imaginação traçariam ao mundo!
Estou longe, tão longe hoje do MASP, da Capela da PUCSP para olhá-lo e dizer que me faz tanta falta, que todas as palavras, gestos, olhares que você me deu um dia são uma parte de mim, que não convivemos tanto quando deveríamos, mas que o amor de pais e filhos, de irmãos, de amigos é aquilo que podemos ser, é aquilo que seremos por todo nossa vida.
Hoje faz anos que você se foi, hoje faz anos que lembrei meu primeiro amor, hoje senti saudades de tudo que não vivi, mas posso mostrar para você todas as cores que o branco tem porque eu pintei e descobrirei outras nuances ainda para mim mesma, com a mesma alegria que você me deu um dia.
sábado, 25 de agosto de 2007
Na Praia
Fazia dias que não olhava o blog do aka - Carlos.
Poxa que inveja sana do trabalho de vocês!
Quem não conhece o trabalho do grupo de pesquisas e do Mestrado MMEd da Universidade de Aveiros, dê uma passada pelo site do colega Carlos :-), e do trabalho que lá se desenvolve possibilitando a pesquisa, coisa que aqui no Brasil deixa a desejar.
Chega-se as raias do absurdo, eu pesquisar solitariamente em São Paulo, sem poder trocar uma única idéia, sem dispor de um único land para poder desenvolver uma pesquisa, e lá em Portugal, permitirem-me, entrar, participar, trocar!!!!
Meu Deus, que tristeza sinto, ninguém pode imaginar o que é para uma pesquisadora não ter pares para troca em seu próprio país!!!!
Quero apenas pesquisar!
Nisto tudo, escrevi para o Simão sobre o Virtual Ethnografy, da Cristine Hine, a gente tem de traduzir este livro!
Estou vivendo num país com vinte anos de atraso histórico novamente.
Exu! Cadê você , cara! Vamos colocar nossas fontes em dia, li um texto que tô doida pra falar contigo, de Fernback (1997) The individual within the collective: virtual ideology and the realization of collective principles". Só consegui este capítulo do Jones, mas foi bárbaro! Quando eu encontrar vc pelo SL, preciso falar.
Estou estupidamente só!
Poxa que inveja sana do trabalho de vocês!
Quem não conhece o trabalho do grupo de pesquisas e do Mestrado MMEd da Universidade de Aveiros, dê uma passada pelo site do colega Carlos :-), e do trabalho que lá se desenvolve possibilitando a pesquisa, coisa que aqui no Brasil deixa a desejar.
Chega-se as raias do absurdo, eu pesquisar solitariamente em São Paulo, sem poder trocar uma única idéia, sem dispor de um único land para poder desenvolver uma pesquisa, e lá em Portugal, permitirem-me, entrar, participar, trocar!!!!
Meu Deus, que tristeza sinto, ninguém pode imaginar o que é para uma pesquisadora não ter pares para troca em seu próprio país!!!!
Quero apenas pesquisar!
Nisto tudo, escrevi para o Simão sobre o Virtual Ethnografy, da Cristine Hine, a gente tem de traduzir este livro!
Estou vivendo num país com vinte anos de atraso histórico novamente.
Exu! Cadê você , cara! Vamos colocar nossas fontes em dia, li um texto que tô doida pra falar contigo, de Fernback (1997) The individual within the collective: virtual ideology and the realization of collective principles". Só consegui este capítulo do Jones, mas foi bárbaro! Quando eu encontrar vc pelo SL, preciso falar.
Estou estupidamente só!
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Repensar
Revi um velho vídeo no Youtube, queria passar para meus alunos, mas acho que vão pirar!
Deixei um curta metragem para eles(alunos assistirem no final de semana), no fórum café, em dois cursos diferentes, interessante os diálogos que se criaram, do tipo que relações se estabelecem pela Internet, é possível amar, encontrar outro ser, amigos, podemos acreditar nas pessoas que conhecemos pela Internet???? e por aí foi!
Mas ficou claro , no café, que as pessoas estão sós num dos momentos de maior possibilidade de comunicação e interação real já vividos na história de homens e mulheres.
Quem quiser aproveitar e ver o curta que eu indiquei para meus alunos online, vejam aqui:
Chama-se "Nosso livro"
Você pode assisti-lo aqui:
http://www.portacurtas.com.br/filme_abre_pop.asp?cod=4186&Exib=2573
Ficha técnica:
O Nosso Livro
Gênero Ficção
Diretor Claudia Rabelo Lopes, Luciana Alcaraz
Elenco Bárbara Montes Claros, Marcos Caruso, Regina Sampaio, Vera Holtz, Zé Alex
Ano 2005
Duração 15 min
Cor Colorido
Bitola vídeo
País Brasil
Deixei um curta metragem para eles(alunos assistirem no final de semana), no fórum café, em dois cursos diferentes, interessante os diálogos que se criaram, do tipo que relações se estabelecem pela Internet, é possível amar, encontrar outro ser, amigos, podemos acreditar nas pessoas que conhecemos pela Internet???? e por aí foi!
Mas ficou claro , no café, que as pessoas estão sós num dos momentos de maior possibilidade de comunicação e interação real já vividos na história de homens e mulheres.
Quem quiser aproveitar e ver o curta que eu indiquei para meus alunos online, vejam aqui:
Chama-se "Nosso livro"
Você pode assisti-lo aqui:
http://www.portacurtas.com.br/filme_abre_pop.asp?cod=4186&Exib=2573
Ficha técnica:
O Nosso Livro
Gênero Ficção
Diretor Claudia Rabelo Lopes, Luciana Alcaraz
Elenco Bárbara Montes Claros, Marcos Caruso, Regina Sampaio, Vera Holtz, Zé Alex
Ano 2005
Duração 15 min
Cor Colorido
Bitola vídeo
País Brasil
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